sábado, 31 de janeiro de 2009

A ti meu querido!...




Querido, nunca temas o amor se alguma vez duvidares da sua existência, não hesites, pergunta e verás nos meus olhos – nunca esqueças que os olhos nunca mentem – as mais lindas estrelas iluminadas de uma luz tão forte e serena que te vão explicar que sim sem engano, o amor espera-te a cada esquina ele aí está quando ninguém o aguarda ou visita mesmo quando parece esquecido arredado das palavras diárias de todos os gestos, da harmonia das coisas, ele existe para se te revelar e envolver como a música, que eu ouvi, pela noite fora como uma tonta. O amor engana-nos, foge-nos por vezes, falha-nos, a correr por debaixo dos pés e não deixa rasto é como o pó que se evapora. Mas o amor é também fugido, marca, faz sofrer, parece que brinca a terríveis faz-de-conta (sem saber como), ou então, às escondidas onde nunca o encontramos quem queremos ou onde nunca somos vistos. O amor é sempre intenso, não julgues que não, porque queima, corrói, faz feridas que podem não sarar nunca, mas quê? Não se pode evitá-lo, acima de tudo não se deve mesmo fugir dele ou de todas as coisas onde ele está. É que o amor é, definitivamente, o compasso do nosso coração, a força dos nossos pensamentos tudo o que não tem nome e encanta e sempre que vires algo grandioso pensa de uma vez sem hesitação: isto foi feito com amor! Tenta descobrir por quem estava apaixonado quem o fez, quer isso seja um poema (neste caso sou eu que te amo muito) ou um quadro, uma casa, um bolo, uma flor, ou o simples passar de um sorriso, uma palavra que alguém te dedicou. E vê, a vida é simples quando se ama e se tem disso um reflexo naquilo que tocamos e que, quase sempre, está mais próximo de nós do que sempre pareceu. Por isso, o amor és tu também, sou eu, e por ti o desejo de que sejas sempre muito feliz. E no final de tudo, quando a maré cheia lamber qualquer vestígio deixado na areia quente, e tenha chegado a hora de eu partir como um barco, como uma gaivota, que o amor tenha feito por ti uma pessoa.

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